O mundo está repleto de miragens enganosas.
A semelhança do reino da selva, as pessoas desprovidas de critérios lógicos e racionais, são facilmente aliciadas para o que brilha e encanta, como vítimas dos espertalhões da mentira, do engodo, da malícia...
As mentes ociosas são as vítimas prediletas das facilidades, das fofocas, das intrigas, enfim, de todas as insídias que alimentam o fastígio das veleidades humanas.
A rede mundial de informações e relacionamentos humanos, além de excelente conquista para o progresso, também é o mar encantado de onde soa o eco da sereia, atraindo os simples e incautos que se imantam ao ego doentio daqueles que vivem para atormentar e provocar infelicidades nas pessoas de bem.
No fundo, todo aquele que se compraz nos escândalos, padecem de surtos psicóticos como bobos exilados da corte e, que não podendo desfrutar das regalias sociais, idealizam peripécias insidiosas, como fogos fátuos de artifícios que apenas encanta e alimenta os de igual quilate, atento a máxima de que os semelhantes se atraem.
Eles estão por toda parte, portadores de caráter venal, vivem a espreita para explorar a credulidades dos simples e ingênuos, por vezes, se consorciam com outras mentes insanas, que preferem o anonimato, fomentando uma rede de maledicências como catarse das paixões vis do que abunda em seus corações.
Jesus visualizando estes pigmeus instigadores do mal, advertiu para que não confiássemos em todos os espíritos, verificássemos se eram de Deus, e estabeleceu como paradigmas de valores, os frutos indicativos da boa ou má árvore.
O Espiritismo vem relembrar o ensino do Mestre da Vida, encarando as pessoas maldosas como crianças espirituais que ainda não lograram entender que as leis que presidem a natureza, são harmônicas e não há espaço para o mal, o mal que fazemos aos outros, são os frutos que qualificam a árvore.
Em quaisquer circunstâncias, acautelai-vos da conversa fácil que tudo sabe e, se aproveita das fragilidades emocionais, para implantar o reinado do mal. A prudência recomenda cautela. No mar calmo que sibilam os cantos da sereia, esconde desencantos que conduz a destruição, denigre, provoca comoções sociais, são, em última análise, lenhas que atiçam a fogueira das maldades hediondas...